terça-feira, 11 de setembro de 2007

Anjo Azul - Sérgio Souza


É na luz distante do mistério
Que se encontra teu rosto
Emoldurado pelos cabelos longos-lisos
É nesta luz de distância que se vê
Um rosto meio senhor, meio infância
Um ser que sorri e treme
Pelo muito que é, pelo todo que quer
É nesta luz que há um anjo, meio nuvem, meio sol
É das trevas dos lençóis que emerge esse deus
Não grego, muito menos troiano
Um ser real, frágil, insano
Como rimas ao vento,
Como fumaça de cigarros em devaneios
É na luz de teu rosto-sentimento
Que a poesia se completa
Que expande a vida repleta de sonhos.
Distante escultura sem nome
É por ti que o poema deita saciado
E acorda com fome.

®Sérgio Souza

Direitos autorais reservados.

Um comentário:

Anônimo disse...

Tania Lemke,

Adorei esse blogger. Parabéns ao poeta pela beleza dos versos.

Amei tudo aqui um cantinho cheinho de amor.

Beijos no coração,
Ive