A mulher que amo
Se oculta nas cinzas
Nas cinzas quentes do pecado
Tem o corpo magro
Uma borboleta tatuada
E os olhos distantes
Marcados pelo passado
A mulher que amo
Tem o frescor das chuvas de verão
Misturado com o perfume
Importado da 25 de marco
Seu beijo tem gosto
De nicotina e menta
Sempre seguido de um sorriso
A mulher que amo
Não gosta de flores plásticas
Veste-se de jeans e camiseta
Não esconde o umbigo
Nem o bico dos seios
Usa colares e brincos
Freqüenta yoga , umbanda e saravá
A mulher que amo
Não mais a tenho
Ninguém mais a tem
Perdeu-se
Nas avenidas
Da grande cidade
Carlos Assis
outubro 2005
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
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