domingo, 14 de outubro de 2007

AMOR PARA TODA A VIDA - Jorge Humberto


Quanta maldade pode existir numa mulher
Que não suporta o amor entre dois seres?
Com certeza ela própria assim o bem quer
Por não ter quem dela cuide e a seus pareceres.

Tenta por todos os meios escabrosos separar
Quem se ama muito mais que à própria vida.
Não é nem nunca será pessoa de se confiar,
Porque a ela própria, maldita, se indevida.

Amo-te, Nan, como nunca amei mais ninguém,
Por ti serei teu esposo, amante e companheiro,
Mesmo que isso cause azia a quem usa de desdém.

Cabe-nos a nós repelir tal vil e funesto animal,
Que tudo faz, quem sabe, se por dinheiro,
Sejamos enfim um só, como qualquer casal.

Jorge Humberto
14/10/07


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